Empresa
Uma herança de 5 gerações
A Ramirez é um projecto modelar de longevidade empresarial.
Um projecto de uma união familiar que constitui hoje a mais antiga empresa de conservas de peixe em laboração no mundo. Um projecto de produção das melhores conservas de peixe. Um projecto que procura interpretar os sinais de cada era, sem enjeitar os ensinamentos da memória. Um percurso que continua a ampliar a experiência e o saber-fazer que são uma herança de 5 gerações da família RAMIREZ.
Desde o século XIX, honramos, todos os dias, um nome reputado globalmente, que inclui hoje 14 marcas internacionais e detém uma filosofia muito própria: o compromisso de permanente inovação, que nos tornou pioneiros mundiais em muitos aspectos da industrialização das conservas, aliado ao rigoroso controlo de qualidade dos nossos produtos, que é condição para uma relação de confiança recíproca com os nossos clientes.
Origens
O berço das conservas portuguesas
Ao constituirmo-nos como a primeira conserveira a operar no país, em 1853, conferimos a Vila Real de Santo António o estatuto de berço das conservas de peixe. Adoptamos desde então uma estratégia competitiva, aliada a uma forte vontade de querer fazer sempre mais e melhor.
De Vila Real de Santo António (VRSA) a Matosinhos, com passagem por Olhão, Albufeira, Setúbal e Peniche, a nossa actividade industrial e comercial está repleta de episódios marcantes e desenvolveu-se na convulsão de dezenas de revoluções, da queda de impérios e de duas grandes guerras mundiais.
História
Uma experiência que atravessa três séculos
Em 1853 iniciou-se a reconstrução de Paris e a Turquia declarou guerra à Rússia. Num mundo ainda cheio de incógnitas mas eivado de esperanças, arrancou a instalação da primeira unidade fabril que nos converteu na mais antiga produtora mundial de conservas de peixe.
De então para cá, a nossa história conta-se com a referência a uma plêiade de líderes de grande criatividade, confiança e vanguardismo.
Sebastian, o fundador, fixou-se em Vila Real de Santo António, onde criou, em 1853, uma fábrica de produção de juta e conserva de peixe.
Manuel, o seu filho, lançou ao mar o Nossa Senhora da Encarnação, o primeiro galeão sardinheiro a vapor português, que permitiu instalar novas unidades produtivas em Olhão, Albufeira e Setúbal e reforçar a presença nos mercados internacionais.
Emílio, neto do fundador, deslocou a sua principal fábrica para Matosinhos, onde o peixe abundava, nos anos de 1940.
O bisneto Manuel Guerreiro Ramirez e os filhos operacionalizaram a nossa nova unidade industrial, a «Ramirez 1853», e estão focados na inovação do produto e do processo produtivo.
Estratégia
Uma rota diferenciada
Com fãs desde o século XIX, estamos hoje presentes nos momentos mais deliciosos da vida em mais de 50 mercados.
Quando ainda a globalização era uma miragem e o Facebook não tinha correspondência nas mais delirantes utopias, já nós colecionavamos “gostos”, nos cinco continentes, onde chegávamos de teco-teco, barco a vapor ou calhambeque.
Uma política de marca própria, uma aposta clara na inovação e na diferenciação, o controlo de qualidade e a segurança alimentar, a alimentação saudável e a conveniência dos consumidores, a certificação dos processos, bem como a pesca sustentável e o compromisso social são vectores estruturantes de uma rota que nos permitem deter uma diversidade de produtos única no mercado.
Produzimos 55 referências. Do atum às sardinhas, com passagem pela cavala; bacalhau, lulas, polvo, mexilhões ou filetes de anchova. Entre elas, há verdadeiras refeições prontas, como o bacalhau com grão, os atuns com vegetais ou o atum assado à algarvia. São produtos autênticos, de qualidade garantida, que despertam a emoção.
Inovação
Sempre pioneiros
Inovar faz parte do nosso ADN. Década após década, o nosso sucesso deve-se à permanente capacidade de inovar e de nos reinventarmos:
2007
É criado o CENUTRA – Centro de Nutrição Ramirez.
2008
Lançou o inovador TUNACOL, um atum para auxiliar no combate ao colesterol.
2009
A robotização une a precisão com a tradição. Um inovador dispositivo de visão artificial, que eleva os índices de controlo de qualidade das latas, e a criação de uma linha robotizada de embalagem e sua paletização permitem ganhos de tempo, potenciam novas apresentações dos produtos e beneficiam o desempenho num dos indicadores mais críticos da gestão, o tempo…
2015
Início da actividade da mais moderna e “verde” unidade industrial do sector, a Ramirez 1853” – Lavra.
1853
Sebastian Ramirez fundou, em Vila Real de Santo António, no Algarve, a S. Ramirez, que se dedicava à salga de peixe.
1890
A Ramirez, que já criara uma das primeiras fábricas de latas do mundo, passou a fazer uso de inovadoras autoclaves.
1908
Lançou ao mar o Nossa Senhora da Encarnação, o primeiro galeão sardinheiro a vapor português.
Anos 60 / 70
Em parceria com a Baader criou a primeira máquina para descabeçar sardinha; foi a primeira indústria do sector a instalar uma rede de frio; lançou a nível mundial, a primeira lata de conservas de peixe de abertura fácil, com argola; e criou o seu laboratório de controlo de qualidade.
Ramirez 1853
Mais e melhor produção
Na «Ramirez 1853», harmonizamos o passado, o presente e o futuro todos os dias! A «Ramirez 1853» é uma unidade de vanguarda, técnica e tecnológica, que permite inovar em diversos domínios, incluindo na adopção de processos amigos do ambiente, e reforçar a nossa histórica vocação exportadora.
Com a mais recente tecnologia de congelação, uma rede de frio de elevada capacidade, RX de inspecção de latas, robotização do embalamento, sistema de aproveitamento das águas pluviais e luz natural em toda a fábrica, a «Ramirez 1853» já foi considerada uma das cinco melhores unidade industriais do sector agro-alimentar mundial.
A mais antiga indústria de conservas de peixe do mundo em laboração é, por isso, simultaneamente, a mais moderna e ecológica unidade do sector.
Sustentabilidade
A Pesca Sustentável
O recurso à pesca sustentável é um dos nossos compromissos permanentes e um vector estruturante da nossa longevidade. Dinamizamos a obtenção do eco-rótulo azul do «Marine Stewardship Council», que confere à pesca de cerco da sardinha no mar português um certificado de ambientalmente sustentável. Fomos também a primeira empresa portuguesa a obter a homologação pela Moody’s.